SÓ É LIVRE O CORAÇÃO QUE ESTÁ PRESO A UM AMOR

"Pensamentos"

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A medida.

"A vida não é medida pelo nosso número de respirações
mas por momentos que tiram o nosso fôlego".
 
 

sábado, 16 de outubro de 2010

Dor ?















De onde vem a culpa de ser o que se pode ser?
De onde nasceu a idéia de que a dor existe, e se de fato existe, pra que ela serve?

Imensa é a dor que se esconde por trás de um sorriso
Infinita é a vontade de que o sorriso seja maior que a sombra dessa dor
Por que o que vale a pena é ser e não estar,
Por que quem nasceu para sorrir consegue esquecer que a dor existe?
Nem que seja apenas por uma eternidade...

A escuridão revela coisas que a luz me impedia de ver
Dentro, longe, infinitamente maior do que possa se perceber
A dor fala alto, em sussurros impossíveis de serem esquecidos
Se sou hoje melhor que ontem, porque a dor não perde a voz?

Conhecimento, consciência, renovação...
Mas continuamos nossa busca por tudo aquilo que nos falta
Fujimos do que nos sobra e do que nos assusta
Mas do céu vem a chuva que molha a terra
E também o raio que a fere.
O mesmo ar que respiramos nos dá a vida
E aos poucos a leva de nós.

Dor? De onde vem?
Não vem de fora.
Não vem de perto ou longe
Dor não existe. Nem em sonhos.
Mas sua voz não cala mesmo assim.

Hoje sou mais que ontem
Amanhã serei mais que hoje
Em constante transformação...
Constante?
Quer dizer que serei o mesmo
Enquanto estiver aqui, fujindo de uma dor
Que não existe.

Do lixo tambem nascem flores

Sonhe.

Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas...só as de verão.


Mas, no fundo, isso não tem muita importância. O que interessa mesmo não são as noites em si, mas os sonhos.

Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PALAVRAS QUE FAZEM A GUERRA...

A cada dia que consigo enxergar meu próprio ser, aprendo algo novo que, por estar tão dentro de mim, não percebia...

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-Uma, duas, três... duzentos e trinta e cinco... Ah, cansei Rosi!

- Mas, a idéia foi sua Lanna, de contar as estrelas... Eu bem que não queria contar porque minha avó diz que dá verruga.

- E você acreditou? Fala sério... – Disse Lanna de seis anos de idade. Menina inteligente mas, sem “papas na língua”, tinha a mania de achar que já sabia de tudo. Apesar de ser bem esperta para sua idade, não passava de uma menina sonhadora.

- Claro que acreditei! – Respondeu a pequena Rosi de cinco anos. E continuou. – A minha vó tem três pintas no nariz e uma verruga no queixo...

- Aaaah, isso é coisa de velho! Meu primo já é grande, tem doze anos e disse que as pessoas vão ficando velhas e nasce um montão de pintas, de verrugas e o nariz fica enooooorme! Não foi por causa de terem contado estrelas não... Isso é mentira das grossas!

- A minha vó não é mentirosa! – Rosi amava a vozinha dela e ficou brava ao ouvir aquela acusação.

- Tá... Então ela é uma bruxa! Bruxas têm pintas e verrugas no rosto... Há, há, há! – Debochou Lanna.

- Bruxa é sua mãe que pinta o cabelo de roxo e de vermelho!!! -Choramingou Rosi.

- Repete o que disse para ver se não “sento a mão” no seu nariz! Aí você vai contar estrelas ao montes e vai aparecer é uma verruga enooorme na sua cara de babaca do soco que vai inchar!!!

Rosi era pequena mas, não era burra! Deu dois passos para trás e antes de sair correndo gritou:

- Filha da bruxa que come sapo e bebe água de ralo!!!

Lanna até tentou pegar a Rosi. Quando já ia alcançá-la, sua mãe chamou:

- Lanna, venha meu amor, tomar banho para jantar.

De bico, vermelha, olhos lacrimejados, Lanna entra em casa. A mãe percebe que a filha está contrariada e a chama para conversar:

- Possa adivinhar? Brigou de “nooovo” com a Rosi e agora é para sempre e você jura de pé junto e vai devolver todos os brinquedos que ela já deu para você, inclusive aquele anel de amizade que muda conforme o humor que você adooora! Acertei?

- Mas, agora é mesmo pra sempre pra sempre! – Disse convicta a pequena Lanna.

- E do que ela me chamou dessa vez? Camaleoa já foi, arco-íris, perua louca, árvore de Natal...

- Nada disso! Hoje foi pior. Ela chamou você de bruxa, mãe. – Disse justificando o motivo da zanga com a amiguinha.

-Hummm, sei. Agora me diz do que você chamou a mãe dela?

- Mãe não, vó dela... Hã! – Lanna viu que deu uma “vacilada” e acabou se entregando para a mãe.

- Bingo! Sabia... A Rosi só me ataca quando você a deixa sem saída. – A mãe quis rir, para não dar confiança para a filha, manteve-se séria.

- Mas, mãe... Só porque eu falei que verruga é coisa de velho e não de contar estrelas, a Rosi ficou com raiva. Prefere ficar acreditando nas historinhas de mentiras da avó dela!

- Você chamou a dona Terê de mentirosa, Lanna? – A mãe ficou mesmo zangada. – Ela é uma vozinha amável, querida por todos. Ela é para mim a vozinha que não tenho mais. Não admito falta de respeito com ela! Já cansei de avisar para você para não envolver adultos nas briguinhas com suas amigas, entendeu?

- Sim, desculpa mamãe... – Lanna estava chorando porque sabia que teria uma punição pelas coisas que falou. Ela ficou pensando... “Quem mandou eu ser assim e falar tudo o que me vem na cabeça?”

- Tudo bem, Lanna! Amanhã iremos falar com a Rosi e pedir desculpas para ela, ok?


E podia dizer que não? Só iria piorar a situação. O jeito foi Lanna concordar mesmo discordando daquela ordem.

- Tá, mãe... Eu peço desculpas... – Respondeu contrariada.

-Vá para o banho e depois venha jantar. – Ordenou a mãe.



- Mãe...

- Oi, meu amor.

- Por que a gente não pode falar o que pensa... Falar aquilo que gente acha que é certo?

- Como assim... Não pode falar?

- É... Só porque eu disse que verruga é coisa de velho e que era mentira a história de apontar para estrelas, a Rosi ficou zangada. Disse que eu chamei a vó dela de mentirosa.

- Sim, meu amor... A comunicação é muito complicada. Por falta de uma vírgula numa escrita, pode causar muita confusão. Por causa de palavras mal compreendidas, há a guerra.

- E como se faz então para dizer sem ofender? – Quis saber a Lanna.

- Tem que estudar muito e além disso, querida, pensar com o coração e sabedoria antes de falar o que se tem vontade. Você precisa pensar bem antes de falar qualquer coisa. Eu faço assim, quando estou aborrecida, procuro me colocar no lugar do outro e ver como eu reagiria com aquilo que eu queria dizer. Muitas vezes, eu até mudo a maneira de falar para não ser grosseira ou mal interpretada. Entendeu?

- Eu tenho que ser falsa mamãe? Falar mentira?

- Não, meu bem! Podemos falar a verdade, sem ofender. Se você puder falar de um jeito que a pessoa perceba que ela está errada, é bem melhor.

- Como assim, mãe?


- Bem, vou dar um exemplo que fica mais claro. Quando você disse para Rosi que era mentira apontar para estrelas e aparecer verruga, ela entendeu como se você chamasse a avó dela de mentirosa. E na verdade, você não quis dizer isso. Você quis dizer que isso é lenda, não há comprovação científica...


- Então, mãe! O primo Nico falou para mim a verdade...


- Lanna, eu também sempre falo a verdade para você. Desde que nasceu, seu pai e eu combinamos de falar tudo para você, aos poucos, de acordo com a sua idade. A verdade sempre!


- Eu lembro quando perguntei como nascem os bebês. Achei estranho... Mas, sabia que era o jeito certo porque foi você que me explicou tudinho.


- Claro. Do mundo, de Deus, daquilo que sei eu vou dizer a verdade. Não a “minha” verdade, porque aí já seria minha opinião pessoal. E muita gente faz assim, fala “verdades pessoais” e por isso causa tanto desconforto e confusão no mundo.

- Mamãe...

- Oi, Lanna...


- Quando eu crescer e tiver meus filhos, quero ser como você, falar só a verdade para eles também.


- Oh, meu amor... Que bom que você me entendeu ! Vem cá da uma abraço na sua bruxa de cabelo vermelho...

E riram abraçadas mãe e filha, num momento de amor... Amor de verdade.


Há esperança de um futuro de paz, um mundo melhor toda vez que alguém se compromete a falar a verdade sem magoar o outro. Pense no seu semelhante como um espelho. Você ofenderia sua própria imagem? Como se sentiria sendo destratado?

Suas palavras promovem a PAZ ou a GUERRA?

Texto de Djanira Luz, extraído do site: Recanto das letras.

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Há momentos de falar e não aceitar o silêncio.
Há momentos de espera e paciência.
Há momentos de luta, onde os conflitos nos fazem ver o que nem sempre queremos.
Há também, momentos de amor, de vitória, sem necessidade de haver um perdedor.
...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Saudades...

Minha Querida...

Depois de um dia especial ao seu lado, não resta muito o que dizer, apenas que a vida vale mais a pena, o dia é mais claro, o ar mais puro e a saudade que fica de estar ao seu lado me deixa a impaciente vontade de te abraçar mais uma vez...



Edmundo DragonHeart

sábado, 2 de outubro de 2010

Seja o primeiro

Quando tudo parecer perdido
Seja o primeiro a procurar um caminho.

Quando todos estiverem em dúvida,
Seja o primeiro a oferecer alguma certeza.

Quando todos estiverem atirando pedras
Seja o primeiro a oferecer uma flor e um novo
modo de olhar para uma situação...

Quando estiverem diante de um abismo
amedrontados com a profundidade da escuridão
Seja o primeiro a olhar para cima e admirar a beleza do céu infinito.

Quando tudo a sua volta for escuridão
Seja a luz de seu próprio olhar

Quando ninguém souber como fazer,
Seja o primeiro a ensinar,
Depois de aprender com as circunstâncias
E tirar delas o máximo de aprendizado.

Quando todas as coisas forem fragilidade,
Encontre coragem para torná-las fortalezas
Porque na sensibilidade é que mora a maior força.

Quando todos clamarem por justiça
Seja o primeiro a se lembrar que nem sempre a justiça traz a vida
E que somente o perdão liberta.
Pedir perdão é pra quem tem a coragem de ser humilde
Perdoar é pra quem tem coragem de viver.

Antes que a vida passe, passe a viver
Se não com tudo o que poderia ter,
viva com tudo o que tem
E faça disso
Sua maior conquista!

O melhor que posso te dar...

Porque sinto a culpa de ser eu mesmo? Porque não alcancei ainda minha mais simples verdade?
Até onde meus caminhos se perderão na escuridão do meu ser?

Quantas vezes eu te falei
Que nada se compararia a você
E à sua doce forma de sorrir...

E quantas vezes minhas mãos te envolveram
Querendo salvar o momento de paixão
Para que durasse para sempre...

E do que valem as lágrimas que derramei
Se viver nesse mundo é apenas um presságio da loucura
Que chamamos de amor?

Se nunca vamos entender
Se nem em nossos sonhos poderemos sentir
A liberdade que tanto sonhamos...

Aprendi a caminhar caminhando ao seu lado
E aprendi a ver a vida através dos seus olhos
Tudo o que posso acreditar é no que conheço do amor
Tudo o que posso receber é aquilo que eu dou.

Por onde você andou? Quais foram suas escolhas...
O medo é quem nos impede de tocar o infinito
Aliviar a dor, decidir pela vida...
Tirar de minhas costas essa pedra...
Tirar do meu céu essa nuvem
Que me impede de ver o sol...

Sofrimento em vão
Ninguém pediu, ninguém chegou a saber
Mas eu sou o único
Que não te abandonou nem um minuto sequer...
Que daria a vida pra te proteger
A qualquer momento
A qualquer custo...
Mesmo na morte
Eu te dei minha vida.