Arrasto-me nas sombras da masmorra,
Sedento de idéias, de imaginação,
Acorrentado a um pesado grilhão,
Luto pela inspiração, que não morra.
Atormentado pelas ratazanas,
Que me devoram os dedos dos pés,
Condeno-me à morte, às galés,
Por ser um poeta de vidas mundanas.
A noite abraça-me, fria, arrepiante,
Mas a lua, formosa e alucinante,
É da minha inspiração suma fonte.
Através das grades vejo a aurora
Que nasce com o brilho de outrora,
E um novo dia raia no horizonte.
(Luís Santos 9/6/10)
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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